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Segunda História que terá sequencia aqui no T.O.D!

                 O selo   +16 anos

                  Confronto.

    –E agora seu maldito traidor?  – Dizia Agtus ferozmente, enquanto posicionava a espada no pescoço de Baal. 

    O tempo, apesar de ser dia estava nublado, relâmpagos rasgavam o céu com clarões que deixava ainda mais evidente o cinza mórbido que aquele momento se encontrava.


     Baal estava de joelhos com seus punhos fechados apoiando-se com dificuldades no solo que agora se encontrava ensopado pela chuva e barroso quase deixando a grama submersa.
–Você é muito ingênuo Agtus. Afirmava Baal com um sorriso sombrio que brotava lentamente em seu rosto. –Você pensa que é algum tipo de protetor deste Cóven maldito. Eles querem você somente enquanto é escravo destas regras ilusórias que eles nos impõem e também pelo fato que sempre abaixas a cabeça para eles mostrando sua disposição que me da náusea. – Baal você sempre foi ingrato por tudo que nós Luctus fizemos por você.
    Uma gargalhada demoníaca soava tenebrosamente vinda de Baal. –E vocês queriam que eu fosse grato pelo o que meu caro Atmaglus(palavra que era usada para definir um laço ou irmandade através da magia), –Grato por esconder de mim que era possível evoluir minha magia,que os limite somente dependiam de mim e de minha dedicação.Quando eu decidi crescer magicamente vocês vieram com suas hipocrisias e me julgaram como traidor. – Os Altarmags pensam que só eles têm o direito de ter a plenitude do poder, tolos.         
    Agtus continuava com a espada empunhada no pescoço dele, agora a espada estava próxima da pele do seu Atmaglus, podia avistar abaixo dos seus cabelos longos e molhados uma linha de sangue serpenteando pelo seu pescoço . –Você sabe que tudo tem que ter limite para todos os seres – afirmou Agtus. –A ambição e outros sentimentos dominam a mente, e assim cometemos atos horrendos que podem abominar a viva neste mundo.
    Baal tentava se levantar lentamente. Levantou a primeira perna, tendo a sola de seu pé direito tocando o solo, em seguida colocou a mão no joelho desta mesma perna e tomou impulsos para ergue-se. Mesmo assim Agtus continuava com a ponta da espada no pescoço de Baal. – É melhor não se mexer ou tentar algo, eu posso muito bem colocar um fim nesta sua miserável vida. 
   Baal levantou sua cabeça com um movimento cauteloso, seus cabelos deslizavam pela sua face lentamente permitindo a ele sentir as gotas da chuva umedecendo o seu rosto. Ele abriu seus olhos grandes e esféricos azuis lançando um olhar hipnotizante em direção aos olhos de Agtus. –Então você acredita mesmo nesta bobagem toda? –Que temos que impor limite, que nem todos têm o direito a escolher seus próprios caminhos, somos obrigados a aderir estas regras mentirosas que o Luctus usa para nos manipular? 
    –Existe uma hierarquia e deve ser seguida e isso é para o nosso bem. –disse Agtus. –Acredito no nosso Cóven e acredito em um propósito pelo fato de existir estas limitações imposta pelos Altarmags.
    Baal pegou a espada com as duas mãos, a mesma que estava praticamente perfurando a pele de seu pescoço e fechou os punhos com toda força, apertou tão fortemente que podia sentir o sangue brotar de suas mãos como se fosse uma nascente que tinha saído recém da terra para se espalhar ao solo. Então Agtus sentiu uma certa onda de calor que o traidor; assim como ele o chamava, que expelia de seu corpo.
     –Sua mente já esta dominada por mentiras – gritou Ball. –É perca de tempo eu estar aqui tentando abrir os olhos de alguém que já ficou cego há muito tempo por uma disciplina hipócrita.

Continua.....

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