RSS

Continuando "O Selo"


                  

          O selo +16 anos

 Confronto. parte final

Iv’ar en Woker!

    Baal pegou a espada colocou a lamina sobre a sua mão esquerda, neste momento ele a admirava, apreciando seu brilho prateado sob a luz da lua, admirável e radiante, ela, Ser’fal, faziam seus olhos ficarem arregalados, encantado pela beleza que arma tinha. 


    Ele pegou a espada a erguendo-a em um ângulo de quarenta e cinco graus e pronunciou as palavras de comando para a espada: –Ser’fal formis origs, e a espada se desmaterializou. 
    Os rubis vermelhos dos olhos das serpentes foram materializados em seu bracelete. Agora Ser’fal fazia parte dele, parte da magia que corria pelas usas veias.
    Baal olhou para observar o que o cercava, ficou meio desorientado depois do combate quase esquecendo que estava praticamente ao redor de Azath. Sentia-se cansado por usar uma magia que nunca tinha invocado antes. Decidiu continuar com seu objetivo, o mesmo que Agtus atrapalhou com o confronto.
   Ele tinha se esquecido de como era bom o vento refrescante que a cidade o proporcionava. Colocando a mão em seu pescoço percebeu que o ferimento causada por Ser’fal  tinha sumido, neste momento decidiu andar ate uma taverna próxima pra ver se alguém poderia oferecer algum lugar pra ele repousar e recuperar as energias naquela noite. 
    Entrando naquele santuário alcoólico ele caminhou em direção a um senhor, bem gordo, com cabelos ruivos, tinha uma longa barba trançada que se deitava sobre a longa barriga e ele exalava um cheiro bastante desagradável como não se higienizasse ha mais de dois dias.
    – Naruim(forma de mostrar respeito e saldar um ancião ou pessoas mais antigas de um lugar). – Cumprimento Baal. Então o senhor que tinha mau cheiro retribuiu: –Nar, com um jeito um pouco desconfiado. – Estou procurando um leito que eu possa descansar nesta noite que ainda resta, entretanto amanhã estarei partindo bem cedo. 
    –Eu tenho uma cama de palha ali atrás, não é de todo conforto, mas para um breve descanso acho que lhe servira. Levarei ha você também uma pele de cervo para lhe aquecer, as noites aqui em Azath podem ser bem frias.

Chegando ao quarto aos fundos da taverna, o senhor disse: – antes de deitar-se tralhei algo para você comer, você esta com uma cara de que não come há dias.
     –Fico grato senhor pelo abrigo que me darás esta noite. –A propósito, – disse o velho, – pode me chamar de Valgur ou Barba ruiva como me chamam por aqui. Valgur virou as costas e foi ate a cozinha trazer algo para que Baal pudesse se alimentar. 
    Passando vinte minutos Valgur voltava com uma bandeja de madeira, sobre ela continham três pedaços de pães, uma coxa coelho assada e uma caneca cheia de hidromel. Enquanto Baal se deleitava com as comidas e a bebida, o Barba ruiva perguntou: – E você tem um nome? –Sim, me chamo Baal.
    –Bom, termine de comer e durma, amanhã voltaremos a nos falar. Todo homem necessita de um descanso, nem que seja o mais breve, porem um descanso para recuperar as energias é sempre bem vindo.
    Baal olhou com um olhar afetuoso para Valgur e assentiu com a cabeça com um gesto quase não notável.
    Ao fechar a porta Valgur pensou: – O rosto deste rapaz lembra-me o....,
– Bom devo fechar a taberna, ir descansar também e apreciar uma bebida, para aquecer este velho de barba ruiva esta noite, – declarou Valgur para si mesmo.

– Estou realmente cansado e nada mais justo que eu aproveite do conforto desta pele para me aquecer esta noite. Baal tirou sua capa, a camisa e suas botas. Ajeitou-se de uma maneira que considerava confortável e adormeceu rapidamente, sem nenhuma resistência, apesar de ter tido uma noite muito conturbada.

Continua.....

0 comentários:

Postar um comentário